Nossa! Que maratona...Nem preciso dizer que a única coisa artística que me envolvi nesses últimos meses foi a decoração do quarto do meu filhote que modéstia a parte ficou lindo...
Mas sobre a vida e o amor tenho muto mais a dizer do que em qualquer outro momento da minha vida.
O amor e a alegria de ter um bebê é tão grande que me pergunto se esse amor já existia antes ou eu que estou inventando.
Já era assim mesmo?
Sempre acabo me perguntando como uma pessoa, ou pior, uma mãe pode fazer algum tipo de mal para um filho, como? como? Já tive crises de choro por conta disso.
Para os mais céticos, eu diria que existe um hormônio chamado oxitocina que é liberado durante a gravidez e a lactação (entre outros momentos) que faz a gente sentir tamanha afeição.
A natureza é perfeita mesmo. A natureza. Nunca senti nada tão natural e ao mesmo tempo tão estranho!
Gerar uma vida dentro do corpo, depois expulsá-la e depois alimentá-la.
Tudo que parece complicado na teoria fica fácil na prática, fácil não, natural.
É como se jogar de um escorregador: você desce de qualquer maneira, não adianta racionalizar a queda. É tibum mesmo! E sem ter certeza de que estamos fazendo certo.
Mas afinal, o quê é certo? Li tanto e escutei tantos conselhos que acabei percebendo que não estava ouvindo minha intuição de mãe com medo de fazer errado. Acontece que se existisse alguma regra de verdade, Deus teria colocado lá: Não matarás, não roubarás, não deixarás teu filho dormir na tua cama, etc...
Quer mais um conselho? Ouça o que eu digo, não ouça ninguém...como já dizia o Engenheiros do Havaí...
Enfim..dores a parte, ter um filho é uma delícia!
